domingo, 14 de abril de 2013

Revenge não é só mais uma história de vingança


Estreia hoje na rede Globo a série americana "Revenge" e para quem gosta de um bom entretenimento é uma boa opção.
A trama entra para a vasta lista de obras que foram inspiradas no romance de Alexandre Dumas, "O Conde de Montecristo".  Mas essa especialmente se ressalta pela sofisticação de produção e também pelo excelente trabalho dos atores, destacando a atuação brilhante de Madeleine Stowe e Emily VanCamp.
A primeira temporada estreou em setembro de 2011 nos Estados Unidos, pela emissora americana ABC (a mesma que exibiu Lost) com 22 episódios.
Quando assisti o primeiro, fiquei intrigado e com vontade de assistir o segundo e assim foi até o último. É realmente pegajosa. É puro entretenimento realmente. É dessas séries que a gente senta no sofá para assistir e esquece do mundo. A história é muito bem costurada, cheia de personagens fortes e até agora coerentes com as suas características iniciais.
Tudo indicava que não passaria da primeira temporada, porque o desfecho se aproximava de forma inexorável. E já próxima do final, eu desejava que não houvesse uma segunda temporada. Queria ficar com essa ótima impressão que normalmente se desfaz com a continuidade.
Aí veio a segunda temporada (estreou no dia 30 de setembro do ano passado) e antes mesmo de assistir o primeiro episódio, ouvi de um amigo que eu iria gostar. Ele já havia visto seis. E realmente não se equivocou em afirmar que eu ficaria satisfeito. O fôlego, o ritmo e o dinamismo segue igual ou talvez ainda melhor.
O único problema realmente de seguir uma série é ficar a mercê do calendário comercial da emissora. Revenge costuma sofrer alguns hiatos, mas provavelmente isso não será percebido para os que a seguirão pela rede Globo, pois atualmente a série já caminha para o final da segunda temporada.
Enfim, confesso que sou apaixonado por essa série e que me permito assistir histórias que não me fazem pensar ou refletir sobre as coisas. Isso não significa que a saga de Emily Thorne (Amanda Clarke) seja totalmente superficial, existem aspectos humanos retratados nela que merecem ser observados.
E para os que não assistiram a série, não pensem que irão encontrar semelhanças na protagonista com a Nina de "Avenida Brasil".




No ano passado, mencionei a série em um post que falava sobre a identificação do público com a novela de João Manuel Carneiro. (Há uma Nina em muitos de nós)

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